Hollywood precisará de permissão para criar deepfakes de estrelas que já se foram
A tecnologia de inteligência artificial tem avançado rapidamente nos últimos anos, tornando possível criar deepfakes de pessoas que nunca existiram ou até mesmo de celebridades que já faleceram. No entanto, um novo projeto de lei pode mudar as regras do jogo para Hollywood.
A nova legislação
O projeto de lei proposto exigiria que os estúdios de cinema e televisão obtenham permissão dos representantes de uma celebridade falecida antes de utilizar sua imagem em um filme ou programa. Isso inclui a criação de deepfakes do ator ou atriz para cenas que não foram filmadas durante sua vida.
Proteção dos direitos de imagem
Com essa nova legislação, os familiares e responsáveis legais das estrelas falecidas teriam mais controle sobre como a imagem da pessoa é utilizada após sua morte. Isso visa proteger a reputação e o legado das celebridades, evitando que sejam representadas de forma inadequada ou falsa através de deepfakes.
Impacto na indústria cinematográfica
Essa mudança na regulamentação pode ter um impacto significativo na forma como os estúdios de Hollywood utilizam a tecnologia de inteligência artificial para criar filmes e programas de TV. Será necessário um maior cuidado e consideração ao decidir se é apropriado ou ético criar deepfakes de celebridades falecidas sem a devida permissão.
Conclusão
A necessidade de obter permissão para criar deepfakes de estrelas que já se foram marca um novo capítulo na evolução da tecnologia de inteligência artificial e levanta questões importantes sobre ética e direitos de imagem. A indústria do entretenimento terá que se adaptar a essas novas regras para garantir o respeito e a integridade das celebridades, mesmo após sua morte.